LIBERTÁRIA
A poesia quer é estar nas ruas
Manifestar, gritar sem ordem
Sair dançando pelas avenidas
Rir pelos bares, ébria em bocas
Intensa, livre e libertária
Controversa e aversa às doutrinas
Versada em línguas soltas
E palavras desregradas
A poesia a ninguém pertence
Sendo somente dela mesma
É feminina, feminista e forte
Sabendo sangrar ao renascer
Geraldo Ramiere (do livro Desencantares Para O Esquecimento, páginas 27 , editora Viseu).
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