CEMITÉRIOS OCULTOS
Os mortos, assombrados com os vivos
Não querem mais voltar, nem por instantes
Preferem permanecer mortos, esquecidos
Escondidos em suas sepulturas e mausoléus
Os fantasmas dos vivos assustam os mortos
Que com medo deixaram de aparecer
Até mesmo nas casas velhas ou encruzilhadas
Exceto alguns distraídos, arrependendo-se depois
Há ainda mortos que insistem em vir
Visitar amigos, ex-amores e entes queridos
Ou resolver pendências antigas, contudo
Pouco ficam, sendo finados, porém, felizes
E a maioria dos vivos, não percebendo isso
Continuam a perturbar os mortos, ao invés
De se manterem quietos nos seus túmulos
Em cemitérios ocultos e lápides sem epitáfios
Geraldo Ramiere
Os mortos, assombrados com os vivos
Não querem mais voltar, nem por instantes
Preferem permanecer mortos, esquecidos
Escondidos em suas sepulturas e mausoléus
Os fantasmas dos vivos assustam os mortos
Que com medo deixaram de aparecer
Até mesmo nas casas velhas ou encruzilhadas
Exceto alguns distraídos, arrependendo-se depois
Há ainda mortos que insistem em vir
Visitar amigos, ex-amores e entes queridos
Ou resolver pendências antigas, contudo
Pouco ficam, sendo finados, porém, felizes
E a maioria dos vivos, não percebendo isso
Continuam a perturbar os mortos, ao invés
De se manterem quietos nos seus túmulos
Em cemitérios ocultos e lápides sem epitáfios
Geraldo Ramiere
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