"Quem faz um poema abre uma janela."
Mário Quintana
Mesmo que demore, nos reencontraremos
Nas praças iluminadas de um novo dia
Respirando juntos a gratidão pela vida
E os vapores das lágrimas pelos que foram
Dentro de nós amanhecerá outra vez
As ruas sorrirão ao rever nossos rostos
E numa ciranda seguraremos as mãos
Sem temer o próximo crepúsculo
Cada abraço será único
Como se fosse o último e o primeiro
E toda saudade se sentirá saciada
Na sede do derradeiro olhar
Enquanto isso é preciso manter
As janelas e os corações abertos
E destrancar aqueles aferrolhados
Como quem escreve um poema
Geraldo Ramiere
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