O derradeiro e o novo caminho
Sento às margens dos dias
E do rio que tem meu nome
Descalço-me do cansaço
E em suas águas
Lavo meus pés como quem
Lava os pés de seus discípulos
Hoje olho para ontem
Com o mesmo olhar
Que enxergo o amanhã
Sem mais pesos nem pesares
Preparo o próximo passo
Com a leveza dos que se perdoam
E a certeza de quem é perdoado
Ao passar pela poeira das estradas
Geraldo Ramiere
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