No âmago do imago
Imaginávamos que
A metamorfose fosse
A última das fases
De tudo que nos alimenta
Entre néctares e flores
É justamente o decomposto
Que nos sustenta
Sentimentos vastos
Desejos, decepções, dilemas
Ao bater das asas
Transformam-se em poemas
Certa vez uma borboleta
Pousou em meus dedos
Apenas agora percebi
Que ela permanece nas mãos
Respirar é recomeçar
Geraldo Ramiere
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